terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Convergência das mídias nas mídias digitais

           É muito bom chegar ao final do semestre com tantas informações novas, conhecimentos construídos e válidos para nós, futuros profissionais da informação. O que será apresentado hoje relaciona-se à cultura da convergência, tão experienciada por tantas pessoas na vida cotidiana.
            Para começar, acho interessante as boas vindas de Jenkins (2008, p. 27), referente um assunto, pelo menos para mim, novo: “Bem vindo à cultura da convergência, onde as velhas e as novas mídias colidem, onde mídia corporativa e mídia alternativa se cruzam, onde o poder do produtor de mídia e o poder do consumidor interagem de maneiras imprevisíveis.” Ora, esse dizer chamou-me atenção primeiramente pela interação do produtor e consumidor de mídia e que fiz uma analogia com a introdução explicativa do meu blog, onde utilizei o prosumor – produtor e consumidor de informação – pela mídia. Por falar em blog, primeiro assunto discutido na disciplina, a convergência se dá por textos, imagens, vídeos, comentários, e outros, que anteriormente à fusão, eram produzidos, lidos e utilizados separadamente. O mesmo se dá com relação ao fotolog, fotos expostas on-line e o twitter, que pode ser entendido como um correio eletrônico ou até as antigas mas ainda utilizadas cartas, só que agora as correspondências são online e instantâneas.
            Mas o que é de fato a convergência? Jenkins (2008, p. 27) define convergência como: “[ . . . ] fluxo de conteúdos através de múltiplos suportes midiáticos, à cooperação entre múltiplos mercados midiáticos e ao comportamento migratório dos públicos dos meios de comunicação, que vão a quase qualquer parte em busca das experiências de entretenimento que desejam.” O conteúdo que  era e ainda é utlizado separadamente, como no rádio, TV, telefone, jornal e computador, por exemplo, se convergem em um só aparelho, ou seja, se tem acesso ao mesmo conteúdo de um só aparelho ou o mesmo conteúdo  por meio de vários aparelhos, TVDI e computador por exemplo, em diferentes lugares. Um bom exemplo é o celular, que além de ser essencialmente voltado para a comunicação, pode ser utilizado para vídeo-game, correio eletrônico, acesso à internet, filmadora, rádio, etc.
            Relacionando a convergência com os tópicos estudados na disciplina, quanto à fotografia tradicional, em papel, que passou a ser digital sem que a anterior deixasse de existir, a convergência se dá além dessa mudança de forma, em estar disponibilizada na rede em bancos de imagens, numa total interação, podendo ser consumida por outras pessoas e recebendo comentários, fazendo assim uso da inteligência coletiva. O mesmo acontece com os vídeos armazenados ou não nos repositórios específicos e que podem, devido à convergência, serem acessados de qualquer local e aparelho.
            Os jornais tradicionais estão passando para digitais, disponíveis na rede e disponibilizados para quaisquer pessoas que tenham interesse. Além da convergência do meio, há no próprio jornal uma fusão de mídias, pois além dos textos, contem fotos, notícias recém chegadas de algum repórter externo, vídeos, links para outros sites e comentários dos leitores, por exemplo.
            Os museus tradicionais, físicos, estão disponibilizando seu acervo on-line, na forma de web museus e alguns somente na rede, denominados museus virtuais. O acesso é fácil, prazeroso para quem gosta, e interativo, com tours on-line, acesso a textos dos objetos e contextos, fichas técnicas, vídeos, etc.
            Muito em pauta atualmente, as redes sociais são praticamente um fenômeno. Aqui pode ser entendida convergência de diferentes interesses: relacionamentos sociais, amizades, trabalho, negócios, etc., além das convergências de serviços, como mensagens, fotos, vídeos, etc.
            É claro que a convergência, para ter sentido, depende da participação ativa do público, dos consumidores, pois caso o contrário não teria razão de existir. Essa nova modalidade de acesso às mais variadas informações e de forma muito instantânea, causa uma mudança de paradigma comportamental na sociedade, o que gera uma nova cultura, que pode ser explicada pela própria convergência no sentido de que Jenkins (2008, p. 28) nos diz que essa “[ . . . ] ocorre dentro dos cérebros de consumidores individuais  e em suas interações sociais com os outros. Cada um de nós constrói a própria mitologia pessoal, a partir de pedaços e fragmentos de informações extraídos do fluxo midiático e transformados em recursos através dos quais compreendemos nossa vida cotidiana.”
Interessante também o que Jenkins (2008, p. 28) coloca: “[ . . . ] por haver mais informações sobre determinado assunto do que alguém possa guardar na cabeça, há um incentivo extra para que conversemos entre nós sobre a mídia que consumimos. Essas conversas geram um burburinho cada vez mais valorizado pelo mercado das mídias.” Não é o que nós fazemos? O que utilizamos mais? Ouvimos falar constantemente no Orkut, facebook, twitter, etc. Os noticiários da TV informam que o Brasil é líder mundial na utilização do Orkut.  
Como a mudança é inevitável, individual  e a convergência das mídias e da cultura tende a crescer, cabe aos profissionais da informação, tratar as informações pertinentes, direcionando-as a seus usuários, conhecendo e fazendo bom uso das mídias a seu favor, como auxílio nas tarefas diárias e principalmente, sempre criando e aprimorando os sistemas de busca e recuperação das informações.


Referências:

JENKINS, Henry. Venere no altar da convergência. In: ______. Cultura da convergência. Tradução: Suzana Alexandria.  [New York]: Aleph, 2008. p. 25-51. Disponível em: < http://moodleinstitucional.ufrgs.br/course/view.php?id=10743>.  Acesso em: 7 dez. 2010.

domingo, 28 de novembro de 2010

As redes e comunidades virtuais e o profissional da informação

           Dentre os variados serviços da web 2.0 atualmente utilizados, entre web como plataforma, inteligência coletiva, entre outros, surgiram as redes e comunidades virtuais, utilizadas por pessoas no mundo inteiro.
Fala-se tanto em redes sociais, mas primeiramente é necessário alguma definição, sendo então “[ . . . ] uma rede social é uma página da internet onde as pessoas se encontram, criam a sua rede de amigos, se reúnem em grupos ao redor de interesses comuns, como a música, o trabalho, o cuidado com o meio ambiente ou simplesmente para conhecer gente nova [ . . . ]” (VIPZEBRAZILVIX, informação verbal). Sobre a utilização dessas redes, em âmbito global, temos 1 bilhão de pessoas nas redes sociais e 55% dessas tem mais de 35 anos de idade. (FANTÁSTICO, informação verbal). Essa “reunião” de pessoas na web cria uma nova modalidade de acesso e trocas de informações, pois as redes são utilizadas pelos mais variados motivos, da comunicação à interesses profissionais.
Outro fenômento da web 2.0 , as comunidades virtuais são cada vez mais utilizadas por pessoas de todas as idades e profissões. Entendemos como comunidade:

[ . . . ] um tecido de de relações sociais, que pode estar fundamentada em uma território (uma cidade), em interesses comuns (associações, clubes), ou em características comuns dos sujeitos (colégios de advogados), mas a comunidade que nos interessa sobre tudo que supõe uma defiinição da interação humana como constitutiva da realidade social, redimensionando o sujeito como pessoa socializada em um grupo concreto, com suas representações sociais e valores culturais. (ARCE; PÉREZ, 2001, p. 216, tradução nossa).

            As comunidades virtuais seguem a mesma tendência das redes socias, existem e são mantidas conforme interesses em comuns, seja pela comunicação, pelo trabalho, por conhecer pessoas novas, por temas interessantes a serem discutidos, para atingir determinados fins, entre outros.                 
             Essa nova modalidade de acesso às informações digitais reflete mudança de comportamento na sociedade e o profissional da informação, responsável por tratar, organizar e disseminar informações de todos os tipos, tem o dever de estar inteirado desses novos meios e formas, tem o dever de tratar as informações em meio digial para suprir as necessidades informacionais dos usuários, de indicar os caminhos corretos para o ususário encontrar o que necessita, seja em redes sociais como em comunidades. Sem contar que existem comunidades específicas de assuntos biblioteconômicos, onde assuntos pertinentes à essa classe profissional são discutidos, de forma rápida, atual, eficiente e o bibliotecário precisa se fazer presente e partícipe!


Referências
ARCE, Vanessa Sánches; PÉREZ, Tomás Saorín.  Las comunidades virtuales y los portales como escenarios de gestión documental y difusión de información.  Anales de Documentación, Múrcia, n. 4, p. 215-227, 2001. Disponível em:


FANTÁSTICO. Redes Sociais na internet. [São Paulo]: [s.n.], 2009. 1 video (5:21 min.). Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=-CnYL5Jml6Q>. Acesso em: 28 nov. 2010.


VIPZEBRAZILVIX.  O que são as redes sociais. [S.l. s.n.], [20--]. 1 video (2:55 min.). Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=pEZClyqnNEM&feature=related>. Acesso em: 28 nov. 2010.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Webmuseus sem fronteiras

             O post se refere a um tema muito interessante, de uma instituição que admiro muito, o museu. Primeiramente, veremos uma definição de museu, conforme Oliveira (2007, p. 150): “[ . . . ] museu é sinônimo de coleção, de acervo, de documentação, conservação, exposição e informação de qualquer tipo de objeto, organizado por alguém ou por uma instituição, com ambição de apresentar ao público, criar formas educativo-pedagógicas, pesquisa e extensão.” Então, com o fim de entretenimento, educação, instrução e conhecimento, o museu faz parte da memória, da história, da vida em sociedade.
            Desde sempre conhecemos os museus em sua forma física, com exposições permanentes ou não e até museus itinerantes, como o Museu Egípcio que há pouco estava em Venâncio Aires – minha terra – e em Porto Alegre. Uma nova forma de museu refere-se a museu na web, como nos explica Carvalho (2008, p. 83):

Com a expansão da rede na década de 90, multiplicaram-se sites de Museus, dedicados aos mais diferentes temas, com nomes e tipologias, permitindo ao usuário da Internet “visitar”, num mesmo dia, museus localizados fisicamente em diferentes continentes. Muitos destes sites são espelhamentos de instituições museológicas construídas no espaço físico. Essa capacidade de alcance possibilitada pelas redes eletrônicas, chegou a despertar o questionamento de que os museus físicos pudessem ser substituídos por seus equivalentes digitais.

            Seguindo a lista de sites de museus recomendados para esse post, realizei o dito acima, visitando, num mesmo dia, museus localizados fisicamente em diferentes lugares, países, continentes e até museus exclusivamente virtuais, o que a meu ver caracteriza museus sem fronteiras, sem limites, de portas abertas para o conhecimento! Para identificar as categorias de museus que por mim foram visitados, tomei como embasamento teórico, o que Schweibenz (2004 apud CARVALHO, 2008) define: Museu Folheto, apresenta informações básicas sobre o museu, informando seu potencial aos visitantes; Museu de Conteúdo, apresenta as informações relacionadas aos objetos, como a base de dados da coleção; o Museu do Aprendizado, oferece informações orientadas ao contexto em vez do objeto e o Museu Virtual, não tem acervo físico e pode fazer conexões com coleções digitais de outros museus. Observações das minhas visitas a seguir são relatadas:
Ø  Museu do Iraq: Web museu muito interessante, retratando atualmente a história antiga. Pode ser considerado um Museu aprendizado por apresentar informações relacionadas ao contexto a partir do objeto. Site interativo, com descrições, vídeos e a possibilidade do visitante “passear” pelo museu, selecionando a informação que deseja obter.
Ø  MVAB- Museu Virtual de Arte Brasileira: Museu virtual voltado o tipo museu folheto, com informações básicas sobre a instituição e os artistas, incluindo biografia, bibliografia, etc. Não é muito interativo.
Ø  Web Gallery of Art: Deixa claro que é um museu virtual e banco de dados para pesquisa sobre pintura e escultura européias. Bem organizado, entre os vários serviços oferecidos, destaco ferramentas de busca para localização das obras, glossário de termos e banco de dados. Voltado para museu conteúdo
Ø  MUVA – Museo Virtual de Artes el Pais: Muito interativo, deixa claro que é um museu totalmente virtual, sem acervo físico.
Ø  Museus Fórum: É um blog que apresenta discussões sobre os museus brasileiros físicos e on-line.
Ø  Museu de Arte de São Paulo: Web Museu que reflete o museu físico, apresentando as exposições. Com bastante texto, voltado para o museu Aprendizado.
Ø  Margs: Web museu que expõe virtualmente o acervo físico. Chama a atenção por disponibilizar um tour virtual de determinadas exposições, como a do Realismo da França, de maneira muito interativa.
Ø  Museu da Pessoa: Um Museu Virtual muito interessante e diferenciado por apresentar histórias de pessoas, construindo assim uma rede de histórias com o fim de valorizar cada história na sociedade.  Museu virtual com conexão com redes digitais externas, ou seja, objetiva construir uma rede internacional de histórias visando mudança social. Possui uma biblioteca com acervo constituído de artigos e teses relacionadas à história e memória oral. Possui também uma livraria digital que disponibiliza edições gratuitas.
Nas visitas em que realizem, constatei que são muitas as vantagens dos webmuseus:  acesso rápido e fácil às exposições; acesso aos bancos de dados dos objetos; biografias dos artistas; contextos dos objetos; histórias de vidas; artigos e teses; uso de tecnologias diferenciadas pra explorar as exposições, tais como vídeos e “tours on-line”; acesso a museus em qualquer lugar do mundo sem sair de casa; novas informações e conhecimentos; entre outros.
Quanto às desvantagens, vejo unicamente o que também Oliveira (2007) nos diz, que no futuro o público pode se contentar com visitas aos acervos e exposições no ciberespaço, deixando de ir ao museu presencial. Isso é mais agravante também pelo fato de que a exposição via monitor só consegue transmitir pouco do estilo que o objeto possui e nada da aura que o original possui. Para mim, a visita a webmuseus não impede a visita física, pois o prazer sentido em estar no lugar é incomparável, a não ser é claro, por barreiras geográficas.
            Como o museu é um lugar de conhecimento, de fruição e retratação de histórias de vida, de objetos, de épocas, de lugares, da ciência, da sociedade e de tudo o que existe, é uma importante fonte de informações. Na disseminação da informação, tem uma função especial:

Como aparatos informacionais, os museus produzem e processam informações extraídas dos itens de suas coleções – individualmente ou em conjunto - de modo a gerar novas informações. Tais operações podem ser realizadas internamente, no âmbito de suas atividades de rotina (particularmente a documentação e a exposição), ou externamente, por estudiosos que invocam como testemunham ou recorrem aos mesmos na qualidade de documentos. (NIEMEYER; LOUREIRO, 2004, p. 102)

            Museu, como às vezes se ouve falar, não é lugar de coisas velhas. É lugar de conhecimento!

Referências

CAVALHO, Rosane Maria Rocha de. Comunicação e informação de museus na internet e o visitante virtual. Museologia e Patrimônio, [Rio de janeiro], v. I, n. 1, p. 83-93, jul./dez. 2008. Disponível em: <http://revistamuseologiaepatrimonio.mast.br/index.php/ppgpmus/issue/view/2/showToc>. Acesso em: 22 nov. 2010.


NIEMEYER, Maria Lucia de; LOUREIRO, Matheus. Webmuseus de arte: aparatos informacionais no ciberespaço.  Ciência da Informação, Brasília, v. 33, n. 2, p. 97-105, maio/ago. 2004. Disponível em: <http://moodleinstitucional.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=101649>. Acesso em; 22 nov. 2010.


OLIVEIRA, José Cláudio. O museu digital: uma metáfora do concreto ao digital. Comunicação e Sociedade, [São Paulo], v. 12, p. 147-161, 2007. Disponível em: <http://moodleinstitucional.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=101648>. Acesso em: 22 nov. 2010.

           

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Zero Hora para todos!

           Visitando e analisando o jornal eletrônico Zero Hora, com o fim de estudar, quais tipos de informações, serviços e interações que o jornal oferece a seus leitores, não escondo o sentimento de surpresa. São agradáveis as facilidades proporcionadas pelo jornal eletrônico a seus usuários, facilidades essas do usuário obter a informação de determinada notícia, na mesma ter acesso direto a outras notícias por hiperlinks e ainda fazer uso de outros recursos complementares, se for o caso.
Para exemplificar o exposto acima, tomei por base uma notícia publicada no dia 16 de novembro de 2010, intitulada: Cinco municípios gaúchos decretam situação de emergência. A notícia trata de cinco municípios gaúchos que decretaram situação de emergência à Coordenadoria Estadual de Defesa civil, devido aos graves estragos causados pelo temporal na tarde de segunda-feira dia 15 de novembro. Informa também que outros municípios manifestaram situação de alerta, notificação preliminar de desastre, o número de mortos no estado e as medidas provisórias que estão sendo efetuadas com relação aos desabrigados. São disponibilizadas fotos dos estragos, na própria matéria e nas outras hiperlinkadas e também estão listadas numa coluna, as notícias relacionadas ao desastre. Interessante e voltado para uma visão geral, é o mapa relacionado à matéria, no final da página: Chuva de granizo atinge municípios no RS. dos a interação do usuário pode ser maior ainda. 

Relacionando os serviços e interações para os usuários, no decorrer da matéria, quando as cidades afetadas são citadas, o nome da cidade está em hiperlink, onde ao clicar, abre a notícia relacionada da tragédia àquela cidade. Portanto, a matéria apresenta-se em hipertexto, promovendo uma maior interação e acesso a mais informações para os usuários, que tem a possibilidade de visualizarem, através de uma só página, outras matérias relacionadas.


ILUSTRAÇÃO: Chuva de granizo atinge municípios do RS.
FONTE; Zero Hora

Com essa fonte de informação, variadas para uma mesma notícia, por exemplo, o bibliotecário de referência tem uma responsabilidade ainda maior. Deve primeiramente ser conhecedor das tecnologias utilizadas, dominar a prática do acesso às informações das variadas formas possíveis e quando necessário indicar para o usuário ou a pessoa necessitada de determinada informação, a utilização dos jornais eletrônicos, tanto no balcão de empréstimo da biblioteca, como por atendimento por email, chat, telefone, biblioteca virtual e outras formas.


Referências

ZEROHORA.COM. Cinco municípios gaúchos decretam situação de emergência. Zero Hora, Porto Alegre, 16 nov. 2010. Plantão, Clima. Disponível em: <http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Geral&newsID=a3110823.xml>. Acesso em; 16 nov. 2010.  


ZERO HORA. Chuva de granizo atinge municípios do RS.  Porto Alegre, 2010. 1 mapa, color.



           

domingo, 14 de novembro de 2010

Clarín na vida de um bibliotecário

           Com a facilidade do acesso às informações disseminadas pela web e pela bem vinda idéia da publicização de jornais impressos em meio eletrônico, pessoas no mundo todo tem a possibilidade de obter quaisquer informações em quaisquer lugares num momento imediato. O profissional da informação – bibliotecário – tem com isso uma grande responsabilidade, já que é responsável por organizar, classificar e disponibilizar todas as informações existentes.
Relacionando as funções e necessidades dos bibliotecários com jornal argentino Clarín - atualmente o jornal de maior tiragem na Argentina, site de notícias mais visitado do país e o segundo da América Latina (ROZADOS, [2010?]) - pode-se pensar em dois vieses: o bibliotecário pode utilizar as informações do jornal eletrônico para suprir suas próprias necessidades informacionais, auxiliando nas suas atividades diárias ou e, em sequência, pode utilzá-lo para suprir as necessidades informacionais dos usuários da biblioteca em que trabalha.   

ILUSTRAÇÃO: Mortos no Haití
FONTE: Clarín.com

Tomando como exemplo uma reportagem publicada no Clarín.com no dia 14 de novembro de 2010, intitulada: O número de mortos e enfermos por cólera sobe no Haiti, pode-se considerar um conteúdo válido para o bibliotecário, que deve ser conhecedor dos assuntos pertinentes à biblioteca ou organização que atua, para posteriormente ou quando necessário, indicar essa matéria ao usuário da instituição, seja ele interessado ou estudante nas áreas das ciências sociais, da saúde, política, economia, geografia, entre outros, pois como diz Jorge Radesca, de Pourt-au-Prince, (apud Clarín.com, tradução nossa): “Os haitianos podem ser ‘vítimas da epidemia, como resultado do terremoto, a falta de cobertura e acesso aos serviços de saúde e as precárias condições de vida e não têm acesso à água potável, saneamento inadequado e excreções de gestão, entre outros assuntos de exclusão social-estrutural.’” Com isso, vê-se a interdisciplinaridade da matéria em questão e os vários públicos que abrange.
ILUSTRAÇÃO: Biblioteca Digital Argentina
FONTE: Clarín.com

Outro aspecto muito interessantte do jornal Clarín.com se refere a um link direto, no final da página do jornal eletrônico, que direciona à página Projeto Biblioteca Digital Argentina, onde podem ser consultadas e recuperadas obras on-line através de entradas pelas próprias obras, pelos autores, novelas, contos, poesias, teatro, ensaios, gauchescas, literatura bibliográfica, crônicas e miscelânea. Também consta um glossário, guia de sítios interessentes de biblitoecas e outros e um espaço para contato.
Com o exposto, temos a idéia que as informações estão disponíveis de maneira muito fácil e rápida pra quem puder e tiver a possibilidade de acesso on-line e cabe aos profissionais bibliotecários,  professores, estudanttes e interessados, fazer bom uso das ferramentas e das informações adquiridas.

Referências

EL BALANCE de muertos y enfermos de cólera de dispara en Haití. Clarín.com, Argentina, 14 nov. 2010. Clarín.com Mundo. Disponível em: < http://www.clarin.com/mundo/balance-muertos-enfermos-dispara-Haiti_0_371962876.html>. Avesso em: 14 nov. 2010.


FUNDACIÓN NOBLE. Proyecto Biblioteca Digital Argentina. Disponível em: < http://www.biblioteca.clarin.com/pbda/guiadesitios.htm>. Acesso em: 14 nov. 2010.


ROZADOS, Helen Beatriz Frota. Tema 7: jornais internacionais online. [2010?]. 20 slides.
 

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Serão os jornais, só eletrônicos?

             Uma discussão que sempre ocorreu quando surge algo novo no campo da informação, quando uma modalidade de acesso à mesma surge para complementar outra, se refere à sua substituição – sempre o novo, amparado pela última ou nem tão recente tecnologia, instiga o pensamento de substituição do modelo antigo, pois vários questionamentos são feitos e sempre existem pessoas contra e a favor.
            O jornal sempre existiu na forma impressa, mas com o advento da web, a sua disseminação passou também a ser eletrônica – inicialmente como simples cópia do impresso e agora com hiperlinks e demais ferramentas complementares às notícias - pois como nos diz Quadros (2002): “O boom dos diários digitais foi entre 1995 e 1996, desde então muitos teóricos das mais diversas áreas (filosofia, informática, comunicação, sociologia etc.) discutem sobre a extinção do jornal impresso.” Num momento de reflexão, tendemos a pensar que isso já ocorreu antes, referido a um outro objeto – com a web, os livros deixam de existir? Essa questão de um novo meio de acesso à informação suprimir ou substituir o outro, independente do suporte, sempre vai existir, pois é a evolução tecnológica, o querer sempre mais e mais rápido, fácil, econômico, que permeia o pensamento humano.
Agora, a tendência dos jornais impressos em se tornarem somente eletrônicos, tem suas causas. Como ponto de partida dessa discussão, tomemos a idéia de população-alvo como clientes dos jornais eletrônicos, população que hoje é em sua maioria, midiática – são pessoas que utilizam constantemente a web e outras tecnologias. A partir dessa consideração, vejamos as causas dos jornais impressos tornarem-se eletrônicos, conforme Alves (2006):
 
Ilustração: Interatividade
Fonte: blog Consultoria doméstica

   1)   A web oferece um alcance global, sem barreiras, possibilitando assim que uma pessoa possa ter acesso ao jornal de qualquer lugar do mundo.
    2)  A indexação no meio virtual permite a cumulação de conteúdo, para futuras pesquisas
     3)  A web fornece interatividade com seus usuários, ou seja, o leitor pode escrever comentários, sugestões e críticas on-line. Mais importante, esse novo leitor não precisa “aceitar” as notícias “em pacote fechado como no jornal impresso” -ele escolhe o que quer ler, forma seu pacote de notícias.

            Essa mudança de paradigma do acesso à informação por meio de jornais eletrônicos tem um alto impacto nos canais de informação, pois como nos diz Alves (2006, p. 98): “A novidade é que temos à nossa disposição um meio que tem a capacidade de absorver as características de todos os outros meios. A internet pode ser rádio, TV, jornal, revista, tudo ao mesmo tempo.” Essa junção de variados tipos de informações em um único meio pode ser entendida como promoção dos canais de informação, pois o leitor dali pode direcionar-se ao referido canal, ou pode ser entendida como o fim para o canal que não se atualiza, não mantêm a atratividade.

    
Ilustração: Profissional do futuro
Fonte: Google

Para os profissionais da informação, é um desafio, de manterem-se atualizados principalmente com as novas tecnologias, o que também engloba os serviços técnicos da profissão, tais como catalogação, indexação e classificação, além de um conhecimento geral – cultura.  


Referências 

ALVES, Rosental Calmon. Jornalismo digital: dez anos de web... e a revolução continua. Comunicação e Sociedade, [S.l.], v. 9-10, p. 93-102, 2006. Disponível em: <http://moodleinstitucional.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=101617>. Acesso em: 25 out. 2010. 

INTERATIVIDADE. 1 fotografia, color. Disponível em: <http://blog.consultoriadomestica.com.br/>.  Acesso em: 25 out. 2010.

PROFISSIONAL do futuro. 1 fotografia, color. Disponível em: <http://tatuape.wordpress.com/about/>. Acesso em: 25 out. 2010.

QUADROS, Claudia Irene de. Uma breve visão histórica do jornalismo on-line. In:
CONGRESSO ANUAL EM CIÊNCIA DA COMUNICAÇÃO, XXV., 2002, Salvador. Núcleo de Pesquisa Jornalismo. Salvador: 04 e 05 set. 2002. Disponível em: <http://moodleinstitucional.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=101615>. Acesso em: 25 out. 2010.
           

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Repositório de vídeos: atendendo necessidades


Iniciando uma reflexão a partir de uma questão norteadora sobre algo que até então não tinha me dado conta de existir, apesar de um pouco utilizar: o que são os repositórios de vídeos? Rozados [2010?, p. 2] define repositórios de vídeos como “sistemas de captura, tratamento, organização e recuperação da informação multimídia – vídeos.” Ora, as informações que procuramos normalmente numa biblioteca, em um banco de dados ou em qualquer outro meio, podemos obter em repositórios de vídeos. De um amplo leque de informações das mais variadas áreas do conhecimento, permeando pelo entretenimento, ideologias ou meras mensagens a serem transmitidas, viu-se que os repositórios de vídeos poderiam ser úteis na educação, de uma maneira até mais atrativa, por se tratarem de recurso midiático que muito alunos de pronto poderiam estar familiarizados.
O resultado da interação entre repositórios de vídeos e educação deu origem aos repositórios de vídeos educativos - repositórios de vídeos com a mesma sistemática, mas com o diferencial do conteúdo ser restritamente educativo, com temas relevantes na educação em sala de aula, complementares e significativos, salientando que, os vídeos não precisam ser utilizados somente em aula presencial, mas também nas plataformas de ensino á distância. Tendo como público-alvo alunos e professores e objetivando a educação, os vídeos podem ser utilizados para diferentes fins, como nos diz Moran (1995), tais como para a sensibilização (introduzir um novo assunto e despertar a curiosidade); como ilustração (complemento do tema estudado); como simulação (mostra a experiência na prática) como conteúdo de ensino (o próprio tema a ser estudado); como produção (dos próprios alunos); como avaliação (dos alunos, professores e processos), como espelho (como análise individual e grupal) e como integração/suporte (conhecer outras mídias).
Um bom exemplo de repositório de vídeo educativo é o YouTubeEdu, que disponibiliza vídeos educativos de todas as áreas do conhecimento humano, com um sistema fácil de recuperação de informação por essas áreas e que pode ser acessado por qualquer pessoa e em qualquer lugar, abrangendo um público alvo diverso, pois no meu entender não são só estudantes que contemplam esse tipo de informação, mas qualquer pessoa. O You Tube foi fundado em fevereiro de 2005 com o propósito de compartilhar vídeos originais de todo o mundo e com todo o mundo via web (YOUTUBE, 2010). Utilização na e para a educação, é melhor ainda!!!

Referências

ROZADOS,   Helen Beatriz Frota. Tema 5: repositórios de vídeos. [2010?]. 20 transparências. Disponível em: <http://moodleinstitucional.ufrgs.br/course/view.php?id=10743>. Acesso em: 18 out. 2010.

MORAN, José Manuel. O vídeo na sala de aula. Comunicação & Educação, São Paulo, jan./abr. de 1995. Disponível em: < http://www.eca.usp.br/prof/moran/vidsal.htm>. Acesso em: 18 out. 2010.

YOUTUBE. Histórico da empresa. 2010. Disponível em: < http://www.youtube.com/t/company_history>.  Acesso em: 18 out. 2010.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Vídeo: fonte de informação crescente

No mundo globalizado onde as tecnologias emergem constantemente, abriu-se espaço para um fluxo intenso de informações. Crescentemente, pessoas tem acesso à internet e hoje, já não mais aquela internet estática que alguns conheceram, mas a Web 2.0 – dinâmica, participativa, em que os indivíduos tem a possibilidade de criar e consumir informações, divulgá-las, modificá-las.
            Entre as várias opções da rede - blogs, fotos, textos, redes sociais, enciclopédias participativas – os vídeos apresentam-se como uma interessante fonte de informação. Vídeos, que há muito tempo existem, desde a época da televisão em preto e branco e que poucos tinham acesso, mas que com o tempo e avanço, foram evoluindo para o que hoje conhecemos, em qualquer local e momento.
            São várias as mensagens, dizeres, imagens, significados, informações que um vídeo nos passa e o interessante é que:

O vídeo parte do concreto, do visível, do imediato, próximo, que toca todos os sentidos. Mexe com o corpo, com a pele -nos toca e ‘tocamos’ os outros, estão ao nosso alcance através dos recortes visuais, do close, do som estéreo envolvente. Pelo vídeo sentimos, experienciamos sensorialmente o outro, o mundo, nós mesmos. (MORAN, 1995, p. 2)
           
            Atribuindo todo esse significado ao vídeo, a sua utilização é muito variada. Como fonte de informação, pode representar documentários, filmes, palestras, desenhos, diversão, música, esporte, fatos do cotidiano, entre outros. Na internet, o site de vídeos You Tube é um dos mais acessados, com o diferencial que cada usuário posta seu vídeo, de maneira muito interativa.
            Nessa era da informação, é necessário fazer bom uso da mesma e o vídeo pode ser um instrumento muito válido para se obter informações, construir conhecimentos, educar e divertir

Referências:

MORAN, José Manuel. O Vídeo na Sala de Aula. Comunicação & Educação, São Paulo, ano I, n. 2, p. 27-35, jan./abr. 1995. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/comueduc/artigos/2_27-35_01-04_1995.htm>.  Acesso em: 04 out. 2010.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Imagem: armazenamento e utilização (postado em 27-09 e novamente em 29-09 devido um erro icorrigível na edição)

            Dando seguimento ao tema da semana passada e visto o já exposto aspecto representativo da imagem, aqui é explorado o seu armazenamento através de Banco de Imagens, utilizado por várias empresas e outros com o interesse de divulgar imagens com ou sem algum custo, a fim de suprir as mais diversas necessidades de quem as procura.
            Para figurar a importância da imagem e do Banco de Imagens, esse como um sistema de armazenamento, organização e recuperação da mesma, Castaño (2001, p. 4, tradução minha) diz que: “A imagem como tal, independente de seu formato e suporte, havia sido sempre um objeto de transação, mas com a eclosão dos meios de comunicação em massas alcançou uma magnitude e conotações culturais desconhecidas até então.” A imagem com suas mensagens, impressões, impactos e significados que são diferentes para cada pessoa, através da comunicação em massa, é cada vez mais utilizada para expressar algo e pode ser relacionada com diversos temas. O Banco de Imagens constitui um meio muito significativo para as pessoas terem acesso às imagens e também para obtê-las.
            São várias as facilidades da utilização do Banco de Imagens, para as mais diversas utilidades, entre blogs, trabalhos, pinturas, entre outros, e nada melhor do que mostrar alguns belos exemplos de imagens dos bancos, gratuitos é claro:

                                                   Ilustração: Little Boy in a Pumpkin Patc
                                                   Fonte: Stockvault.net

                                      Ilustração: Sea Turtle
                                      Fonte: everystockphoto.com

Referências

CASTAÑO, Jesús E. Munõz. Bancos de imágenes: evaluación y análisis de los mecanismos de recuperación de imágenes. El profesional de la información, [Espanha], v. 10, n. 3, p. 4-18, marzo 2001.

LITTLE Boy in a Pumpkin Patch.  2009. 1 fotografia, color. Disponível em: <http://www.stockvault.net/photo/111194/little-boy-in-a-pumpkin-patch>. Acesso em: 27 set. 2010.

TDENHAM. Sea Turtle. 1 fotografia, color. Disponível em: <http://everystockphoto.com/photo.php?imageId=251940>.  Acesso em: 27 set. 2010.



terça-feira, 21 de setembro de 2010

Narrativas Visuais na Informação

             Quem já não ouviu a expressão, aqui adaptada, de que uma imagem pode valer mais do que muitas palavras?! Com o “boom” tecnológico refletido em diversas áreas e visível na história da fotografia, a utilização de imagens por fotos, é cada vez mais comum nos diversos âmbitos da sociedade. Nesse contexto, uma imagem pode ser caracterizada por expressar sozinha o sentido de algo, instigando assim, representações imaginéticas por parte de quem a olha e que de determinada maneira a interpreta, atribuindo um significado.
            No ramo da informação, cada imagem é muito importante por tratar-se de um documento, além da importância das representações e o “fazer parte de algo”.  Imagem na informação é sinônimo de história, memória, momento, acontecimento, estado, avanço, fonte de pesquisa, entre outros, constituindo muitas vezes, acervos fotográficos documentais em diversas instituições, tais como Bibliotecas, Arquivos e Museus.
 A Unidade de Informação que possui um acervo fotográfico e corresponde à missão da instituição, deve possuir aparatos necessários para conservar, organizar e disseminar esse tipo de informação, pois como nos diz Silva [20--?, p. 5]: “A fotografia é um instrumento de pesquisa valioso para o pesquisador, mais (sic) para que possa atingir os seus objetivos – atender as necessidades de recuperação da informação contida no referido documento – requer um tratamento adequado.” Atendendo a perspectiva das representações no tratamento das imagens, o profissional da informação deve primeiramente realizar uma leitura adequada da imagem, para posteriormente exercer as demais habilidades técnicas necessárias para classificar esse documento, sempre visando a eficaz recuperação da informação. De acordo, Silva [20--?, p. 5] coloca que:

[ . . . ] é necessário do profissional da informação além dos conhecimentos técnicos, a sua capacidade cognitiva para avaliar o conteúdo das imagens, buscando compreender que o documento fotográfico tem uma natureza diferenciada, devido a sua linguagem não-textual, e requer uma leitura e interpretação para posterior consulta e recuperação da informação e disseminação junto aos usuários – pesquisadores das diversas áreas do conhecimento.
           
Intrínseco ao tratamento de imagens e também visando a sua preservação, é necessária a utilização de suportes adequados para melhor armazenar o documento.  Manter a imagem somente em formato de fotografia em papel, não é o  ideal. Seguindo os avanços tecnológicos, existem modernas técnicas de digitalização, muito utilizadas para armazenar esse tipo de documento, que também podem ser gravado em CD-ROM. Além das vantagens de integridade física e preservação, o documento em formato digital é mais acessível aos interessados e mais facilmente manuseado, podendo também com maior facilidade ser utilizado em trabalhos.
            Num tempo que se privilegia as formas digitais, a adequada recuperação da informação de imagens por esse meio é essencial, mas para tal, o reconhecimento da importância da imagem, seu tratamento, preservação e disseminação são questões primárias, pois sem elas, a imagem em forma digital não tem utilidade.

Referência

SILVA, Rosi Cristina da. O profissional da informação como mediador entre o documento e o usuário: a experiência do acervo fotográfico da Fundação Joaquim Nabuco. [S.L.]: [20--?].

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Avaliação do Blog da Biblioteca Central


Critérios para Avaliação de Blogs
BLOG DA BIBLIOTECA CENTRAL DA UFRGS

CRITÉRIOS
ANÁLISE
Parâmetros gerais
Tipologia do blog (pessoal, institucional).
Institucional
Têm objetivos concretos e bem definidos?
Sim, conforme consta na página, o objetivo é divulgar notícias sobre livros, periódicos, documento eletrônicos, etc., que possam facilitar o acesso à informação de um modo geral.
Se os objetivos estão definidos, os conteúdos se ajustam a eles?
Perfeitamente
Existe uma política editorial de aceitação de contribuições?
Sim, há 4 colaboradores que “postam’ e o Departamento de Serviços aos Usuários estabelece que se alguém tem alguma informação sobre algum tema e gostaria de divulgar, deve enviar um email para o endereço da biblioteca. 
Tem domínio próprio?
Não
Tem uma URL correta, clara e fácil de recordar?
Sim
Mostra, de forma precisa e completa, que conteúdos ou serviços oferece?
Sim
A estrutura geral do blog está orientada ao usuário?
Sim
É coerente o desenho (layout) geral do blog?
Sim
É  atualizado periódicamente?
Sim
Oferece algum tipo de subscrição?
?
Identidade, informação e serviços
A  identidade do blog é mostrada claramente em todas as páginas?
Sim
Existe informação sobre (s) criador(es) do blog?
Sim, link para o site da BC e links para os blogs dos colaboradores
Existe um logotipo?
Sim
O logotipo é significativo, identificável e visível?
Sim
Existe alguma forma de contato com os responsáveis pelo blog?
Sim
Nos posts:

- é mostrada claramente informação sobre o autor?
Sim
- é mostrada claramente a data de publicação?
Sim
- oferece links permanentes?
Sim
É dada informação sobre número de usuários registrados e convidados?
Não
Existe um calendário de publicação?
Sim
Existe um arquivo onde consultar posts anteriores?
Sim
Existe alguma declaração ética?
Não
Oferece links para outros blogs?
Sim
Oferece links externos a outros recursos de informação?
Sim
Apresenta uma lista de palavras-chave para cada post?
Não
Está traduzido em outros idiomas?
Não
Existe algum tipo de controle sobre conteúdos polêmicos?
Sim
Possui uma seção de ajuda?
Não
O link da seção de “Ajuda”  está colocado em uma zona visível?
Não
Oferece uma vista prévia antes de publicar?
Não, não consegui publicar e não vi publicações de alguém que não seja colaborador. Tem somente a opção de link para postagem, que remete ao próprio blog de quem quer postar, portando, os comentários dos posts   são publicados não no blog da BC, mas sim de quem quer comentar.
Existe algum tipo de buscador?
Sim
O buscador encontra-se  facilmente acessível?
Sim
Permite a busca avançada?
Sim, remete automaticametne a outros mecanismos.
Mostra os resultados de forma compreensível para o usuário?
Sim
Dispõe de ajuda para realizar a busca?
Sim
Qual o número médio de comentários? (calcular sobre os 10 últimos posts).
Nenhum
Estruturas e navegação
A estrutura de organização e navegação está adequada?
Sim
Tem algum sistema de navegação distinto da navegação por datas?
Sim, pelos títulos
Os posts estão classificados tematicamente?
Não
Que número de clics são necessários para ver os comentários aos posts?
Não tem como ver, já que não possui espaço para comentários.
Que número de clics são necessários para fazer comentários aos posts?
1 clik para criar o link e então o usuário entra com seu login e senha do sue blog para fazer o comentário, que será postado no seu blog.
Os links são facilmente reconhecíveis como tais?
Sim
A caracterização dos links indica seu estado (visitados,

ativos etc.)?
Não tem como ver
Existem elementos de navegação que orientem o  usuário sobre onde está e como desfazer sua navegação?
Sim
Existem páginas “órfãos”?
? não sei o que é
Layout da página
São aproveitadas as zonas de alta hierarquia informativa da página para conteúdos de maior relevância?
Não
Foi evitada a sobrecarga informativa?
Sim
É uma interface limpa, sem ruído visual?
Sim
Existem zonas em “branco” entre os objetos informativos da página, para poder descansar a vista?
Sim
É feito um uso correto do espaço visual da página?
Sim
É utilizada corretamente a hierarquia visual para expressar as relações do tipo “parte de” entre os elementos da página?
Sim
Acessibilidade
O tamanho da fonte foi definido de forma relativa?
Sim
O tipo de fonte, efeitos tipográficos, tamanho da linha e alinhamento empregados facilitam a leitura?
Sim
Existe um alto contraste entre a cor da fonte e o fundo?
Sim
Inclui um texto alternativo que descreve o  conteúdo das imagens apresentadas?
Sim
O site web é compatível com os diferentes navegadores?
Sim
Visualiza-se corretamente com diferentes resoluções de tela?
Sim
Pode-se imprimir a página sem problemas?
Sim
Visibilidade
Link: Google.
Não. Existe a opção adicionar ao Igoogle, portando, o “Google particular”
Link: Yahoo.
Não. Existe a opção adicionar ao My Yahoo.
Link: MSN.
Não
PageRank
Não
Twitter
Sim
YouTube
Não
Orkut
Não
Facebook
Não
Unik
Não
Outros. Qual(is)?
Opção incluir o blog em  Bloglines, netvibves, newsgator, atom, além do igoogle e my Yahoo já citados.  Os últimos posts da BC aparecem nessas páginas que os usuários utilizam.
Avaliação global (comentário pessoal)

Adaptado de: JIMÉNEZ HIDALGO, Sonia; SALVADOR BRUNA, Javier.  Evaluación formal de blogs con contenidos académicos y de investigación en el área de documentación. El Profesional de la Información, v.16, n. 2, p. 114-122, mar./abr. 2007.



Analisa o blog da Biblioteca Central da UFRGS.  O objetivo é avaliar a apresentação, clareza, conteúdo e serviços do blog. A metodologia da análise segue os critérios de parâmetros gerais; identidade, informação e serviços; estruturas e navegação; layout da página; acessibilidade e visibilidade, em todos inclusos os pormenores. Resulta em um blog acessível, com boa apresentação, fácil localização e com informações pertinentes com sua função.  Conclui que o blog é uma excelente alternativa para se ter acesso a diversas informações sobre livros, periódicos, documentos eletrônicos, internet e últimas aquisições da Biblioteca Central; sendo caracterizado como importante fonte de informações.

Palavras-chave: Blog. Biblioteca Central. Análise. Informação.






Avaliado por: Ana Paula Sehn
Data da avaliação: 13-09-2010

Fonte

Adaptado de:
JIMÉNEZ HIDALGO, Sonia; SALVADOR BRUNA, Javier.  Evaluación formal de blogs con contenidos académicos y de investigación en el área de documentación. El Profesional de la Información, v.16, n. 2, p. 114-122, mar./abr. 2007.